sexta-feira, 3 de abril de 2009

Velha paz de um dia

Para meu pai, Plácido Andrade.



O que me é plácido
evolui solvente
contente
me dilui num encontro ácido
e ao máximo
num trânsito intransigente.

Meu mundo-sossego
não é cego
nem cedo
sou filho do medo
e do sereno menor.

Sou só
da semente ao pó
e meu pai é um Plácido
de uma guerra-enredo
de uma terra sem credo
e de nome maior.




Ígor Andrade

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4 comentários:

Camilla Andrade disse...

Não tenho o q comentar...tamanha beleza disso..affffffff


(.........................)

Fabio Rocha disse...

Adorei a sonoridade! Abraços

Anônimo disse...

Desse jeito tu mata o véiimm...
Hehehehehe

Pronto Apelo: Repense a idéia de publicar suas obras... Como diria o Poeta Lenine: A vida não para! A vida é tão rara! Logo, vamos compartilhar essas intelecções existenciais e emocionais de uma vida assaz efêmera!!!

As minhas congratulações caçula-velho irmão! Parabéns!

Forte Abraço!

Adriana Godoy disse...

Muito ritmo, vou ler de novo. Bj