terça-feira, 21 de abril de 2009

Click (o filme)

Começou a vida.

Click!
Já me enchi.

Click!
Vou pular a cena.

Click!
Estou no final.

Click!
Me arrependi.

Click!
Não tem volta.

Click!
Perdi a vida
tentando ter
perdi a vida
não sendo.



Ígor Andrade

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6 comentários:

gloria disse...

Igor, teu poema saltita, é um jogo de ir e vir, um filme? bjs

[ rod ] ® disse...

Eu lembro o dia, a cena e a hora... lembro com quem e onde vi esse filme... e lembro do quanto precisei de colo.

Abçs meu caro,





Novo dogMa:
doreS...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

Beatriz disse...

Click poema. E a tela se enche de graça e inteligência poética.
Genial, como sempre!

Ston disse...

Camarada, gostei de seu blog. Serei visita constante.
Inté!

Anônimo disse...

O efêmero faz parte da vida e do "click"...

Todas as sensações, por piorem q sejam, devem ser vividas... constante aprendizado!!!

Click!!! Já se passaram alguns anos... Click!!! Viva!!!

Cosmunicando disse...

tudo num click... esse filme eu quero refazer! =)
abração poeta