segunda-feira, 17 de maio de 2010

Maldição!

O meu peito quer abrir
os meus olhos querem chorar
eu quero mais é sumir
enquanto minha vida quer mudar
e eu não sei onde estou
nem pra onde vou
muito menos quem sou
ou quem fui
fora ou dentro
deste pânico maldito
que me consome
sem trégua
na linha reta da régua
e o filho de uma égua
que insiste e existe
quer me matar
e eu não quero morrer
o desespero me deixa com fome
e na esperança eu quero comer.



Ígor Andrade

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Um comentário:

Anônimo disse...

Ah, como entendo tuas palavras, Ígor...