domingo, 29 de março de 2009

Senhor Ludgero (meu avô)

O silêncio do velho me faz silêncio
e quando ele fala me cala
e me traz poesia.

Oitenta e oito lições numa hora só
oitenta e oito maneiras de desatar um nó
oitenta e oito noites num dia.



Ígor Andrade

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6 comentários:

Adriana Godoy disse...

Que lindo isso, Igor. Um reverência à sabedoria de seu avô em poesia. Muito lindo. Bj

Pequena Poetiza disse...

belo poema
88?
quero chegar lá com tão grande brilho

bjos

Camilla Andrade disse...

88 ao contrário, o q se vê....
Não só um, mas dois INFINITOS...
Que persevere sempre..e para sempre...

E ao vovô, agradeço mesmo q distante, ao neto-poeta, maravilhoso.
Mais 80 p o vovô...e INFINITOS para o "DUETO".

Lindo, meu poeta.

Fred Matos disse...

Muito bom, Igor.
Simples, direto e belo.
Perfeito

Cosmunicando disse...

seu avô com certeza sorriu =)
abraço

Beatriz disse...

Neto de peixe , peixão é!
maravilhoso avô. Inspirador do poeta do bom jogo, da concisão, de uma razão que derrama afeto pelas bordas bem costuradas de seus poemas. Signore Ludgero, auguri!