quarta-feira, 18 de março de 2009

Janela novamente

Meu corpo está cansado
e não tenho coragem de pular.
Sem asa alguma
apenas olho
e de peito aberto
vôo
sem sair daqui.



Ígor Andrade

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5 comentários:

gloria disse...

um nômade de sensações não demanda sair do lugar não, quando os sentimentos são povoados é preciso que se respire fundo. De outro modo, como uma boa "cumade" te digo: deixa teu par de asas bem lustrado, rente a janela, nunca se sabe quando retorna a intençào dos vôos. bjs

Anônimo disse...

Parodiar, se me permite:

Voar é preciso.
Viver não é preciso.

O carinho de sempre pra vc.

Isâni Guimarães disse...

Esse é o maior de todos os poderes! E definitivamente o melhor!
Parabéns, tuas palavras se alinham perfeitamente.
Ariel

Adriana Godoy disse...

Bonito esse poema.
" Meu corpo está cansado
e não tenho coragem de pular." Muito bom. Bj

BAR DO BARDO disse...

esta janela, a segunda, aberta à imaginação das asas florindo...