domingo, 6 de novembro de 2011

Meio Bukowski

Sinto o cheiro de sexo
em cada linha
de cada poema
que ainda não escrevi
dentro daquela mulher.

Verbos brutos de quem sabe amar.

Um entra e sai
dos diabos
no céu.

(Hoje eu quero o inferno
com ela.)

Eu sinto o calor
de um vulcão
irrompendo
as eras.

A gente era
tudo o que eu tinha...



Ígor Andrade

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2 comentários:

Cosmunicando disse...

^^
meio Bukowski, Ígor inteiro.
bom mesmo!
levo pro Literapura ;)

Capitu disse...

Tinha tudo... e o tudo é nada.