quinta-feira, 26 de maio de 2011

02:46

Meu passo
leve como o aço
tem uma razão
noturna
impaciente
e devagar
- caminho na praia e não chego no mar -
passa o passo a divagar
no meu cansaço físico
no meu mormaço lírico
e comando sozinho meu império empírico
onde tudo que existe
é caminhada.



Ígor Andrade

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Um comentário:

Anônimo disse...

Ótimo divagar, poeta!

Beijo.