sábado, 27 de novembro de 2010

Władysław Szpilman

A vida
o tempo leva.
A morte
na memória vinda...

Pensei muito
pouso sempre
penso ainda.

Szpilman
o polaco
tão eu
tão ninguém
morreu fraco.

Mas veio amanhecer
meu maior sentido
adormecido.

Sorri e chorei
morri e voltei.
Seu piano toca no medo
desconhecido.



Ígor Andrade


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