segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poeminha velho

Sentir o chão gelado
e esquecer do calor.

Olhar mais adiante
e desprezar o mau amor.

Terminar um poema bobo
sem rimar saudade com dor.

...

(O idiota ainda vive em mim.)




Ígor Andrade

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5 comentários:

Anônimo disse...

não rima mas combina...
a saudade doi, fato!

http://reflexoempalavras.blogspot.com/

Marcelino disse...

Pô, o texto tá lindo e só se entende o diminutivo no poema como sinal de afetividade, e a adjetivação de velho porque trata de assunto do começo do mundo: os nossos sentimentos (saudade, amor, esperança...)coisas de idiotas, desde que possamos atribuir a essa palavra o sema de humano, poeta.

Clifton M. Teixeira disse...

O novo velho novo!
Gostei muito desse aí. Gosto dos outros também, e da forma como você escreve.
Simples, direto e completo.

Cristiane disse...

E quem disse que precisa rimar?
Até nos poemas bobos,
você sabe poetar!:)

Anônimo disse...

lindo texto, lindo blog.
beijinhos.