sábado, 17 de abril de 2010

Ojos

Estive muito doente esta semana
no entanto me sinto saudável
para continuar
tentando
apostando
inquietando
minha poesia.

Olho os olhos
no silêncio
e escrevo
apenas.

Qualquer arte
me aproxima da morte
e ironicamente
me sinto vivo.

Dai-me
papel e caneta
e consigo sorrir.



Ígor Andrade

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7 comentários:

Anônimo disse...

Vc descreve os olhos e faz da sua poesia algo legítimo de se observar.

Lindos versos.

Abraço.

Fabio Rocha disse...

Cara, sua poesia anda maravilhando, brilhando saúde! Meu abraço e vê se melhora o corpo, que a alma tá bem. ;)

.SL. disse...

Adorei os olhos... da sua alma! Beijo meu.

Marcelino disse...

Escrever é uma terapia e a aproximação com a morte de que falas tem um caráter de renovação da vida... e da arte!

Daniel Senos disse...

Interessante... A arte faz com que eu me aproxime de mim mesmo.
Parabéns, poeta!

A propósito, mudei de endereço, anota aí!
http://montanhavazia.blogspot.com

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Dai-me
papel e caneta
e consigo sorrir.

BRAVO!!!
Isso é poesia, meus cumprimentos a voc6e.
Estive ausente pelo batizado da netinha, e depois minha vinda para New York, onde fico até fins de maio, mas aqui virei para aplaudir o poeta ,
Efigênia Coutinho

Cosmunicando disse...

vim depois de longa ausência e o que vejo é a tua arte cada vez mais viva e pulsante... meu amigo, cuide-se e continue lavando a alma da gente com poesia :)
beijos