quarta-feira, 28 de abril de 2010

La multitud

Estou sozinho
comigo mesmo
como sempre
como antes
(e depois).

Inexoravelmente
hoje
estou bem.



Ígor Andrade

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3 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Lamentavelmente real e, muitas vezes, inquietante.
Palavras precisas para o vago e o vazio em meio à multidão.
abraço

Daniel Senos disse...

No fundo, sempre estamos sozinhos. As pessoas vêm e vão, e a solidão torna-se uma constante em nossa vivência. Belo poema.

Angel disse...

A solidão, as vezes, é uma benção. Mas, só as vezes.

Abraços, poeta.