terça-feira, 6 de abril de 2010

À beira

Saudade
do tempo bom
é pouco.

Não deveria ter me tornado adulto...
Mas não sou criança
nem louco.

Qualquer pânico
ou suspeita do mesmo
não é menor que outro mesmo
é bem maior que este sufoco.



Ígor Andrade

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2 comentários:

Anônimo disse...

Os bichos-papões só mudam de nome com a idade.

Gostei dos poemas.

Abraço.

Angel disse...

As vezes penso que a felicidade reside na ignorância. Quando criança a ignorância é quase que completa. Quando adultos, quanto mais aprendemos e entendemos o que nos cerca, mais nos aborrecemos. Enfim.

Me identifiquei muito com a escrita.

Abraços, meu caro.