sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entreouvir

Inferno
ou inverno.
Sou sempre interno.



Ígor Andrade

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2 comentários:

Anônimo disse...

Interiorano, prossegue-se parado.
Ou andando com as pernas do pensamento.

Não sei explicar como incrivelmente me identifico com seus escritos. Muito raro encontrar expressões como as suas. Por aqui, por aí, os diários de papel, antes com cadeado, foram trocados por blogues abertos. Válidos, mas insuficientemente triviais. Expressões são expressões. Valem-se por si. Mas a embalagem na qual você deposita as suas, não sei... simplesmente consigo abri-las, ou já são transparentes e passíveis de serem "vividas".

"Fugir dos lugares da opressão do aplauso, do mínimo interesse exterior que fale em ti. E então saberás o que é que em ti é imperioso." (Vergílio Ferreira)

Essa frase foi providencial para mim, que abandonei a imagética no que tange minhas publicações. Não sei quando irei voltar. Acho que nunca fui de verdade. Bom que tenha energia. Só não gaste-a demais com (noss)os aplausos. Eles cansam. Me cansaram.

Mas algum dia sempre haveremos de senti-los a falta.

Interioranos ou não, acontecemos assim. E assim não sei como é, mas algum dia foi.

Abraço,
Força,
(E o domingo se aproxima)...

Ígor Andrade disse...

Amigo Webert, poucas vezes vi tal reflexão no meu blog. Estou muito surpreso. Preciso ler mais comentários assim...
ABRAÇO!