sábado, 12 de maio de 2012

Rumo ao estúdio



O sábado pede calma. Não, o sábado pede alma. Palmas para o isolamento. Isola o lamento e abraça a arte. Música que já faz parte do futuro. Literatura que é toda parte de mim. Passei um passado em silêncio, e este presente silício exige qualquer coisa além do inacabável. Incansável perfeccionismo. Muito ismo para pouco esmo. Isso mesmo, tudo hoje, tudo nosso. Inexorável é o ouvido do tempo.




Ígor Andrade


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