segunda-feira, 4 de julho de 2011

Há sempre

Há sempre a madrugada
entre eu e eu.

Existo
para me encontrar
no silêncio
do escuro
da madrugada.

Ou penso em tudo
ou não tenho nada.

Neste momento nada é
uma liberdade medonha
que me prende.

Há sempre um grande amor
numa noite perdida.

E me basta
o sono perdido
diário
de cada hoje.



Ígor Andrade

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3 comentários:

Anônimo disse...

Identifiquei-me completamente!

Esse também vai para o meu facebook nas citações dos poetas que sigo.

Beijo!

Ígor Andrade disse...

Valeu,Larinha!

(...) disse...

cara, muito bom!
poema existencialista e puro..