meu sono aumenta.
Ninguém nasce neste poema
antes de mim.
Dezembro vai chegando ao fim.
De certo tudo meio assim.
Sei lá.
Há muito que o muito nos sufoca.
O ano vai acabar.
O mundo já acabou faz tempo.
O que dizer do meu concretismo?
Um ismo a esmo...
O mesmo antes do abismo.
Idealismo sem idéias.
Não gosto do Natal.
O povo se reúne e não sabe porquê.
Apareceu na tevê então deve ser bom.
O povo não conhece Drummond
e acha que entende das tardes.
Num dia quente como este...
sinceramente eu torço
para que ninguém se mate no trânsito.
Meu dorso
pesando uma tonelada
pede paz.
Ígor Andrade
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2 comentários:
Então Bom Nataaaal! :)
Genial o poema!
Abração
Você sempre me surpreende Igor..um poema e tanto..Parabéns..e feliz natal!!
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