sábado, 18 de dezembro de 2010

O não ir (meu baú)

Me sinto como um lar
de poemas perdidos
que chegam
de algum lugar
esquecido
e me fazem
esquecer de mim.



Ígor Andrade

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2 comentários:

Marcelino disse...

Um baú riquíssimo, diga-se de passagem; gosto muito dessa ideia de que os poemas nos pegam e não o contrário.O homem com um casarão cheio de janelas e portas por onde nos entram, sem marcar horário,os poemas, que passarão a ser também nossos.

Fabio Rocha disse...

Putz, gostei muito mesmo desse, manobrow! Abração