terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Eu vivo no paraíso de Morfeu.
Ninguém vive o que é meu.

Nada se realiza,
mas faço o que quiser.
Vive tanto eu.

Quando não quero, esqueço.
Quando não acordo, eu durmo.
Tanto sonho se perdeu.

Eu vivo numa caverna.
Quente, úmida.
E daqui só saio quando chover.
Molhar a alma minha
e o corpo teu... viver.

O sol já brilha todo dia mesmo,
sem saber.

Eu vivo bem pra mim
e mal sei o que dizer.

Eu vivo, e vivendo
vive assim.
Ser.


Ígor Andrade

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