sábado, 21 de novembro de 2009

Vivente

Levo uma vida
dessa vida que vivo.
Estou vivo
como nunca.

Não procuro entender as pessoas
procuro as pessoas que me entendam.
Isto me faz entender este universo
de compreensão complicada.

Numa hora
sou princípio tranquilo
no minuto seguinte
alma agoniada.

Sou o ser que é
e que deseja ser
o que nunca será.
Isso sempre foi a minha verdadeira força criadora!

Vida minha
que parece cinema mudo
e eu faço de tudo
no silêncio engraçado e libertador.

Eu sei que existe uma Pasárgada
próxima daqui
e eu vou conseguir
porque algo acaba sempre
dando certo no final.



Ígor Andrade

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2 comentários:

Pequena Poetiza disse...

escreves bem nos versos simples e nos que se alonga tb


acho que levo um pouco da vida assim como tu

beijos

João Freitas Melo disse...

pasárgada, meu sonho ;)
enbriaguei-me ;D parabéns,
arrancou-me traços de euforia ao final

ja favoritei ;D