sábado, 10 de outubro de 2009

Indefeso

A mão que treme
escreve e geme
depois da porta
o desejo entorta
e tudo passa
e haja graça.



Ígor Andrade

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2 comentários:

Wilson Torres Nanini disse...

A graça nunca é gratuita: em poesia, requere muito esforço. Por isso seu poema miúdo diz muito. E lapida-se ao se mostrar. Abraços!

Sueli Maia (Mai) disse...

Legal. Um jogo condensado de palavras instigantes como o desejo.
Palvras que nos deixam indefesos...
Bem interessante.


Há tempos não vinha ler você.
E quem perdeu, agora vejo, fui eu.
Abraços, Igor.