segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Imaginação

Levo comigo
o cheiro e o desejo
da noite que não tive
(ontem).

Na brisa fria
que tudo arrepia.
De salto alto
e ousadia.

No corpo da mulher branca
de boca vermelha
e jeito de flor.

Desconfiado amor
que nasceu só pra mim
que nasceu para eu cheirar e olhar dormir
sob o céu de lua cheia na palma da mão.


Ígor Andrade

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4 comentários:

Cosmunicando disse...

imaginação de poeta não precisa explicação, basta a lua na palma da mão :)

Mayara Guimarães disse...

Gostei muito do seu blog.
suas palavras são profundas.

"Nosso cérebro é o melhor briinquedo já inventado,nele se encontram todos os segredos inclusive o da felicidade."

Beijos

Anônimo disse...

Saudades gigantescas de você, poeta!

Marcelino disse...

Romântico, hein, nêgo? Gostei da "boca vermelha" e do "jeito de flor", poderiam ter ficado, mas não ficaram piegas no contexto do poema: salvos pela "lua cheia na palma da mão"