sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Um pedaço de um pedaço
De mais pedaços que já perdi
São metades, demais metades
De partes alheias que conheci.

Foram minhas, foram tuas.
Sejam de quem foi.
Foram. Passou.
Quanto vale o que se perde,
Se perdeu e nunca mais voltou.

Era o vento, depois o tempo
Me interessa.
Como aprendi.
O que conheço eu não esqueço...
Ao firmamento.
Senhor da cura.
Eu percebi.

De cada breve, com quão valor
Não existe sorte nem nada escrito
Nada se leva, e o que fica
O que de bom se fez.
Tenho dito.



Ígor Andrade


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