de solidão
de domingo vazio
de um sol na mão
quando escrevo.
De sentir calor
e frio.
De ser confusão
no domingo vazio.
Procuro um poema
leve
que me leve
como um beijo
um lampejo.
No domingo vazio
eu preciso sempre
ser mais forte.
Pássaros no meu estômago
voando sem norte.
Morte.
Ígor Andrade
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Um comentário:
Belíssimo texto, a imagem evocada na última estrofe é fantástica,de uma força plástica incrível.
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