porque sou burro.
Fosse inteligente
insistiria no que não existe.
Insistir no transitivo do verbo
é permanecer na ignorância
do sujeito.
(Nem eu entendo o que escrevo
às vezes...)
Insisto porque existo.
Eis o paradoxo
da desgraça toda.
A insistência há muito
deixou de ser
uma ciência inexata
para ser
o que de certo não é.
Insisto na poesia
todo sábado à tarde
porque me falta um nexo qualquer.
Ígor Andrade
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3 comentários:
E com vocês, a coerência.
Grande poema, irmão. Abraço!
Gostei do poema.
Vai escrevendo, que eu te ntendo, meu preto. Mais que entender, racionalmente, eu gosto do que escreves, e este poema então...ficou muito bom.
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