"Quanto mais me elevo, menor fico aos olhos de quem não sabe voar." Friedrich Nietzsche
domingo, 4 de março de 2012
Belbellita prateada
Para o meu amor, Rafaela Bezerra.
Desde ontem
o hoje
já era difícil.
Vou resumir o momento:
Eu sabia que ela vinha.
Eu sabia do vinho.
E eu sabia que ela ia
embora.
Boa hora
era quando
acordava ao lado dela.
(Pelo menos o travesseiro
tem o perfume do cabelo
ainda.
...
Nosso elo é olfato
que não se deixa enganar.)
Mas agora estou só.
Estou só o pó.
Estou cansado.
Saudade é o tipo de coisa que cansa.
Quem não alcança esse encontro com o desespero
não pode esperar por alcançar uma bela perdição.
O confronto maior é entender
o que fica
e o que vai.
É a variação de lembranças que engana as proximidades.
Ela está perto e ponto final.
Eu é que não aprendi a ter braços longos.
Não abraço a distância
e nem abraço à distância.
Um dia serei capaz de entender
o porquê de ter levado tanto tempo
para encontrá-la.
Uma pausa para o eterno suspiro de paz...
Tudo neste domingo é uma guerra
da gramática versus a metafísica.
Versos da ignorância.
Ciências que preciso estudar.
Ígor Andrade
_______________________________________________________________________________
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
(lágrimas)
Eu te amo muuuuuito e obrigada por existir em minha vida!
Pequeno, este foi um dos textos mais bonitos que li na tua página. Se ele parasse na estrofe que questiona a demora para encontrar a mulher amada estaria perfeito.
Rafaela, meu amor, você é tudo. Ponto.
Mestre Marcelino, há muito que desisti da perfeição. Ironicamente conheci a mulher perfeita...
Abraço, meu amigo!
Véizim,
As vezes esqueço de quanto você me emociona e sabe vebalizar louváveis sentimentos...
Desisti de escrever como você, mas tentarei viver tais sentimentos lhe lendo mais...
Seja feliz sempre! Sua felicidade já me deixa em paz...
Mano, minha felicidade também é a sua. (Um dia uma mulher incrível também vai encontrar você.)
Abraço!
Magnífico.
Postar um comentário