e outro ninho
eu e você
cada um sozinho.
O monstro.
O monge.
O monte.
O moinho.
Movendo o momento
e todo sofrimento
de qualquer mundo
vizinho.
Entre um poema
e outro
alinho
as órbitas
das orbes solitárias
numa linha feroz.
Nas entrelinhas
entro e saio
entre nós.
O maior silêncio
do menor minuto
argumento arguto
é em absoluto
o tom da tua voz.
Ígor Andrade
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