com uma agonia de gerações.
Tudo em mim agora
pesa mais que antes
pesa mais que ontem.
Fico aqui pensando
numa mulher
que tanto parece comigo
e não sei o que dizer.
(Talvez pensando
em quando ela nasceu...
Onde eu estava?
O que eu era?
...
O que sou hoje?)
Não consigo dormir
porque me sinto confuso demais
até pra sonhar.
Sinto-me sufocado
e é engraçado pensar
ou sentir
ou sei lá
que eu queria abraçá-la
antes de amanhecer.
Sinto medo desta terça-feira.
Sinto medo de não enxergar
que esta mulher precisa de mim.
Sinto tudo ao mesmo tempo
e sinto medo.
Ígor Andrade
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2 comentários:
sua poesia, é intensa. expressiva. tem sempre qualquer coisa atravessando em nós, que desassossega.
saudações.
Que bom ler isto, valeu!
Abração!
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