Não posso dormir agora
talvez em outra hora
lembro de uma mulher
lembro daquela senhora.
Quem me traz de volta?
Da viagem imaginária
que durou anos, dias
tantos sorrisos
tantas agonias.
Todo poder é burro!
O homem que dá de cara no muro
no claro e no escuro.
A posse
é a tosse
que me torce
na solidão.
Maldito seja
o poeta
que sai da reta
na colisão.
Ígor Andrade
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