Há um verso agora
(como sempre houve)
na minha boca
que vai secar com o tempo
para não cuspir a mágoa
e não virar lamento.
Há um verso molhado
que chora
e não sai.
Há um verso morto
que ainda morre.
Ígor Andrade
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Um comentário:
o verso deságua... o verbo transcende a mágoa.
abraço!
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