Levo comigo
o cheiro e o desejo
da noite que não tive
(ontem).
Na brisa fria
que tudo arrepia.
De salto alto
e ousadia.
No corpo da mulher branca
de boca vermelha
e jeito de flor.
Desconfiado amor
que nasceu só pra mim
que nasceu para eu cheirar e olhar dormir
sob o céu de lua cheia na palma da mão.
Ígor Andrade
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4 comentários:
imaginação de poeta não precisa explicação, basta a lua na palma da mão :)
Gostei muito do seu blog.
suas palavras são profundas.
"Nosso cérebro é o melhor briinquedo já inventado,nele se encontram todos os segredos inclusive o da felicidade."
Beijos
Saudades gigantescas de você, poeta!
Romântico, hein, nêgo? Gostei da "boca vermelha" e do "jeito de flor", poderiam ter ficado, mas não ficaram piegas no contexto do poema: salvos pela "lua cheia na palma da mão"
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