" Então talvez amanhã eu encontre meu caminho para casa "
A tristeza que permanece nas nuvens cinzas de sempre
não se compara com os teus sorrisos
e esses sorrisos não se compram
esses sorrisos não se comparam nem com o céu.
E me liberto quando os vejo
no seu rosto nu.
A vida pode ser bela contigo
eu sei
e os avessos só avessos
adversários do presente.
Eu não posso estar errado
o mundo sim
e se for o contrário
não ligo
desligo.
A brisa se faz quando te vejo dançar
quando te vejo, me vendo
vento leve que nos leva, lento
um oceano de sentidos, sentindo
nosso próprio tempo, todo nosso, só nosso.
" Então talvez amanhã eu encontre meu caminho para casa "
Ígor Andrade
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2 comentários:
esse me lembrou de um filme lindíssimo: "o caminho para casa"...
gostei!
Muito bom o texto, essa possibilidade de a pessoa querida fazer-nos esquecer das coisas cinza fica patente no verso final: não há pressa para voltar pra casa(família, instituição), quando temos como lar a outra pessoa.
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